Trata-se de um frade franciscano inglês (1285-1347) que é apontado como o criador do conceito da Navalha de Ockham. Também foi filósofo e teólogo. Parece ter sido o último dos grandes pensadores medievais e deixou uma notável contribuição para o pensamento científico:
A navalha de Ockham (também conhecida como princípio da economia) diz que se duas teorias tentam explicar o mesmo fato a mais simples é provavelmente a mais correta. Se uma resposta simples é encontrada, não há necessidade de buscar uma outra mais complexa !
Parece razoável afirmarmos que quanto mais conjecturas uma teoria necessita, para ser sustentada, maior é a possibilidade de encontrarmos uma falsa conjectura. Daí vem a idéia da navalha: pois ela corta as conjecturas desnecessárias !
Podemos (e devemos) aplicar a navalha de Ockham para explicar fenônemos ou fatos aparentemente inexplicáveis. Alguns exemplos de como podemos aplicar o princípio:
Você encontra um amigo místico que diz conhecer uma velha misteriosa capaz de matar plantas apenas com o toque da mão. Ao tocá-las, elas morreriam de um dia para o outro. Seu amigo o convida para uma experiência: o chama até a sua casa e traz a pessoa poderosa para tocar as plantas da casa. E não é que no dia seguinte estão todas mortas ?
A navalha de Ockham (também conhecida como princípio da economia) diz que se duas teorias tentam explicar o mesmo fato a mais simples é provavelmente a mais correta. Se uma resposta simples é encontrada, não há necessidade de buscar uma outra mais complexa !
Parece razoável afirmarmos que quanto mais conjecturas uma teoria necessita, para ser sustentada, maior é a possibilidade de encontrarmos uma falsa conjectura. Daí vem a idéia da navalha: pois ela corta as conjecturas desnecessárias !
Podemos (e devemos) aplicar a navalha de Ockham para explicar fenônemos ou fatos aparentemente inexplicáveis. Alguns exemplos de como podemos aplicar o princípio:
Você encontra um amigo místico que diz conhecer uma velha misteriosa capaz de matar plantas apenas com o toque da mão. Ao tocá-las, elas morreriam de um dia para o outro. Seu amigo o convida para uma experiência: o chama até a sua casa e traz a pessoa poderosa para tocar as plantas da casa. E não é que no dia seguinte estão todas mortas ?
Isso nos leva a duas conclusões:
1- Algumas pessoas possuem o poder de matar plantas apenas com o toque da mão.
2- Para provar que estava correto com relação aos poderes da velha misteriosa, o seu amigo místico despeja um produto nocivo nas plantas.
Para atribuir algum crédito e apoiar a conclusão 1 seria necessário solucionar inúmeros questionamentos. Já a conclusão 2 seria preciso apenas um questionamento de ética.
De acordo com a navalha de Ockham, ficamos com a econômica conclusão 1 !
Agora imagine que você é um perito criminal e está diante de um crime chocante no qual o acusado alega inocência. O que é que você faz ? Reúne provas materiais certo ? Você não está buscando culpar ou inocentar ninguém, simplesmente irá reunir evidências para conhecer a profunda natureza dos fatos...
Agora, imagine uma alegação de fatos que ocorreram há 2 mil anos ! Alguém escreveu em algum livro que uma pessoa (um tal G-zuis) andava sobre as águas, voava, ficava invisível, etc... como solucionar este problema ???
Agora, imagine uma alegação de fatos que ocorreram há 2 mil anos ! Alguém escreveu em algum livro que uma pessoa (um tal G-zuis) andava sobre as águas, voava, ficava invisível, etc... como solucionar este problema ???
Esta alegação nos conduz a duas conclusões:
1- Determinadas pessoas especiais podem realizar proezas inexplicáveis.
2- Trata-se apenas de mais uma fábula.
Responda:
- Quantas pessoas você já viu andando sobre as águas, se desmaterializando, voando, etc..... ??
- Quantas fábulas, filmes, desenhos você já viu em que pessoas possuem poderes sobre-humanos e realizam proezas inexplicáveis ??
Pegando a navalha de Ockham cortamos os pressupostos desnecessários e concluímos que G-zuis é só mais um mito como outro qualquer !